segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O Império Romano do Ocidente: a Queda

O Império Romano teve seu apogeu enrte os séculos I a III d.C. Nesse período podemos destacar:
- Conquistas de territórios, como o Mediterrâneo, Cartago, Grécia, Síria, Egito, Macedônia.
Contudo, manter o Império Unido e forte se tornou difícil. Assim, foi dividido em Império Romano do Ocidente e do Oriente (em 395 por Teodósio).
A crise econômica que dividiu o Império Romano foi causada em especial pela queda no número de escravos, que resultou em queda na produção agrícola e assim, fome na população.

O Império Romano Ocidental passou por diversas crises, principalmente porque se tornou difícil cuidar de todos os territórios conquistados, o que resultou em constantes invasões dos povos germanos (Bárbaros).
Nesse período, o Império havia se tornado Cristão, em 313 o Imperador Constantino declarou liberdade de culto e em 392, o Cristianismo se torna religião oficial de Roma.

As invasões Bárbaras

A partir do século III, diversos povos não romanos (ou bárbaros como eram chamados) se fixaram nas regiões dominadas pelo Império. Até cerca do século IV, esses povos viviam em relativa harmonia com os romanos (mesmo porque alguns deles faziam parte das regiões conquistadas pelos romanos). Assim, eram migrações pacíficas, posteriormente sendo invasões armadas.
Foi a partir do século IV que povos como vândalos, godos, ostrogodos, visigodos e, principlamente os Hunos, iniciaram uma grande invasão a fim de conquistar o enfraquecido Império Romano.

Todos esses povos, aliados aos Francos, Alamanos, Bretões e Saxões, foram responsáveis pelo fim do Império Romano, pois, em 476, tornou-se impossível continuar com esse império.

Fim do Império
O fim do Império Romano ocorreu:
- com a crise econômica;
-falta de escravos;
-falta de um exército forte;
O último imperador romano foi Romulo Augustulo, deposto em 476 pelo imperador bárbaro Orestes (descendete de Átila, o huno).

Os Francos
De todos os povos bárbaros, os Francos merecem destaque, pois formaram um Estado forte, que influenciou a Alta Idade Média. São eles:

- Dinastia Merovíngia - séculos V ao VIII. Período de estruturação do Reino Franco, de alianças entre o Rei e a Igreja Católica.
Carlos Martel se tornou um imperador de prestígio pois venceus os mouros (muçulmanos) na Batalha de POitiers em 732. Ficou conhecido como o Salvador da Cristandade.
A Dinastia Merovíngia entrou em declinio pois seu imperador entrou para a Igreja, deixando assim o Império para Pepino, o Breve, que foi coroado pelo Papa Zacarias.

Dinastia Carolíngia- séculos VIII ao IX. Período conhecido como o governo de Carlos Magno.
Carlos Magno ficou conhecido por criar uma administração aprimorada com o Missi Domini e as Capitulares, ou seja, Os Missi Dominis eram inspetores reais que viajavam por todo o Império, a fim de colocar em prática as capitulares (leis do Imperador Magno).
Esse império se tornou poderoso e conquistou quase toda a Europa. O tipo de império lembrava em alguns momentos as instituições gemâmicas, pois tinham na clientela e no colonato suas maiores caracterísiticas. Assim, a terra era doada para um Suserano, que doava a alguns Vassalos e estes distribuíam à plebe, que iria trabalhar na terra em troca de pagar uma parte do que produzisse aos Vassalos que repassavam aos Suseranos. Essa prática ficou conhecida como Colonato.

Com a morte de Carlos Magno, o Império passou a Luis, o Piedoso, que conseguiu manter o império unido. Com sua morte, a partir do Tratado de Verdun, seus filhos firmaram:
- a divisão do Império em Três reinos, Carlos I, Luis e Lotário. cada um responsável por seu reino. Era o fim da Dinastia Carolíngia.

Era também o início da descentralização do poder que deu início ao Feudalismo, na Idade Média.

Mas isso, é outra história...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Conflitos históricos no Oriente Médio

Com o fim da II Guerra Mundial, o mundo auinda sensibilizado pelo Holocausto (que exterminou cerca de 6 milhões de judeus) decidiu revalorizar o movimento Sionista e criar um Estado judaico. O local? Palestina. O resultado? Inúmeros conflitos entre árabes e israelenses ao longo da história.
Para compreender as raízes dos conflitos, precisamos entender alguns fatos:

Sionismo: movimento político de autodeterminação judaica para a criação de um Estado judeu. Esse movimento ganhou fama em dfins do século XIX e teve como um de seus mais ilustres defensores, o físico alemão, de origem judaica, Albert Eisntein. Embora existam controvérsias quanto o local para a criação do Estado Judeu, foi Jerusalém a terra escolhida.

ONU: A Organização das Nações Unidas, orgão criado após o fim da II Guerra, com intuito de promover acordos de paz ente as nações, decidiu pela criação do estado de Israel na região da Palestina. Segundo a ONU, a Palestina seria dividida em 2 Estados: Israel para os judeus e Palestina para os árabes islâmicos. Uma terceira região (Juersalem e a Faixa de Gaza) seriam terrítórios neutros, pois Jerusalem é uma região reverenciada por várias religiões (cristãos, judeus, muçulmanos).
Resultado: Egito, Iraque, Síria, Jordânia, Líbano e União Soviética não aceitaram a criação desse estado e os problemas estavam apenas começando.

Conflitos armados:
Primeira guerra Árabe0-Israelense: ocorreu pois os palestinos (árabes, islâmicos) não aceitaram a perda de seu terrítório para os judeus.
OLP: Organização pela Libertação da Palestina: liderado por Yasser Arafat, o movimento criado em 1964, tem por finalidade unir grupos árabes contra a permanência de israelenses no natigo território palestino.

Guerra dos Seis Dias: 1967, Egito, Síria e Jrdânia atacam Israel que, surpreendentemente, vence o conflito apenas seis dias depois do ataque e ainda conquista a Faixa de Gaza, Cisjordânia e o MOnte Sinai.

Guera de Yom Kippur (dia do Perdão): 1973. Síria e Egito realizam um ataque surpresa contra Israel que contaataca. Tudo isso no Dia do Perdão, feriado judaico. Após esse conflito inicia-se um boicote de venda de petróleo aos países que apoiam Israel, gerando uma grave crise econômica de repercussão mundial.

Década de 90: Em 1993, a aprtir da intervenção norte-americana, o líder palestino Yasser Arafat e o primeiro ministro israelense Ytzhak Rabin assinaram um acordo de paz entre os dois povos. Foi aprovado um acordo para as retiradas das tropas israelenses das terras palestinas, conferindo o retorno de milhares de refugiados palestinos à antiga região.

Em 1994, em virtude dos esforços para uma efetiva paz no Oriente Médio, Ytzhak Rabin e Yasser Arafat dividiram o Prêmio Nobel da Paz.

O assassinato de Ytzhak Rabin: E, em 1995, um israelense radical assassinou Rabin. Tal fato repercutiu na interrupção dos acordos de paz entre Israelenses e palestinos. Os conflitos retornaram.

A parir de 2002, israelenses tiveram de entregar seus territórios aos palestinos. Tal fato culmiou em um cerco contra Arafat, que foi confinado na região pr tropas israelenses até sua morte em 2004. Em 2005, forças israelenses fizeram uma retirada unilateral da Faixa de Gaza, contudo os conflitos não cessaram. É incerto o destino da região até os dias de hoje. Em 2010, diversos ataques israelenses contra barcos enviando ajuda humanitária ocorreram, apenas no 1º semestre desse ano.





terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ditadura Militar no Brasil

Ditadura Militar: período de 21 anos em que os militares governaram o país, criaram o AI-5 e destruíram os direitos civis, esmagando sonhos e esperanças de tantos brasileiros. A ditadura durou d e1964, após a queda de João Goulart até 1985. Vejamos os principais acontecimentos:


- 1964: João Goulart, então presidente do Brasil, foi deposto por ser oposição às elites conservadoras do país. O golpe d e64 contou com apoio das elites brasileiras, da igreja, dos políticos de direita e dos EUA, que defendiam os governos de extrema direita na AMérica Latina, com medo da ameaça "comunista" (lembrem-se de Cuba!)


O governo militar apresentou 3 momentos distintos e importantes:

- o início do sistema militar: 1964/68, quando Castelo Branco determina, por meio dos AI's, eleições indiretas para presidente, dissolução dos partidos políticos (bipartidarismo: ARENA e MDB);

- Os Anos de Chumbo (principalmente com Médici o poder), a partir de 1968, quando Costa e Silva decreta o mais famigerado dos Atos Institucionais: AI-5. A partir dessa data, TODOS os direitos civis foram extintos. Repressões, perseguições, fim do Habeas Corpus, prisões, CENSURA! Censura a todo e qualquer veículo de comunicação que pudesse ser contra o regime militar. Nessa época, artistas, jornalistas, escritores, como Geraldo Vandré (Pra não dizer que não falei das flores), Chico Buarque (Cálice, maravilhosa), os Mutantes (de Rita Lee, ouçam Panis et Circenses, é fantástica), Ziraldo, Henfil, Beth Mendes, Marieta Severo (a dona Nenê da Grande Família), Raul Seixas (eu também vou reclamar, coragem, etc), entre outros, sofreram violenta repressão, precisando se exilar em outros países. Ourtos como o jornalista Vladmir Herzog, morreram vítimas das frequentes torturas do órgão do exército DOI- CODI (Destacamento de Operações e Informações - Centro de Operações d eDefesa Interna) e do DEOPS (Departamento de Ordem POlítica e Social).

- Abertura Política que teve início por volta de 1977 a durou até 1985, com o fim da Ditadura. O presidente General Ernesto Geisel, iniciou um longo e doloroso processo rumo a redemocratização. Em 1977, devolve o direito de Habeas Corpus e, em 1978, promoveu a Anistia Política, onde presos políticos, perseguidos e exilados, puderam retornar aos seus lares, sem o perigo de serem presos. É dessa época, na bela voz de Elis Regina, a canção "O Bêbado e a Equilibrista" (linda canção, procurem ouvi-la com carinho!).

A partir de 1980, os foram criados diversos partidos políticos (PT é filho da Anisitia Política)

Em 1984, encabeçada por artistas, intelectuais e políticos de oposição ao regime militar, a campanha pelas DIRETAS JÁ! reúne milhares de pessoas (FOTO: vista parcial do Vale do Anhangabaú em 1984). A campanha foi frustrada, pois para as eleições, ainda não seria possível haver voto direto. Contudo, o canditado Tancredo Neves - que era favorito da maioria civil- venceu as eleições. Não assumiu a presidência, pois morreu antes da posse, mas anunciou o fim da Ditadura Militar no Brasil.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Os sons da Ditadura...

Quando falamos em Ditadura Militar, é comum lembrarmos das canções que fizeram desse doloroso e sombrio momento de nossa história, algo mais suportável.
Através dessas canções, as vozes quase caladas, puderam emitir sons. e foram exatamente eles (os sons das canções) que ficaram gravados em nossa memória coletiva.
Entre as mais célebres canções de Protesto, temos:

Geraldo Vandré: Disparada, Pra Não dizer que não falei das flores;

Chico Buarque: Caálice, Apesar de Você, Roda Viva, A Banda, Cálice -essa é linda!

Mutantes (banda de Rita Lee, ótima!)

Raul Seixas (o Maluco Beleza também sabia reclamar, tanto que foi passar um tempo em Londres, né?!)
Caetano Veloso: Alegria, Alegria (Caminhando contra o vento, sem lenço e sem documento...);

Roberto Carlos (Debaixo dos caracóis dos seus cabelos, linda canção!)

Quando puderem, ouçam essas e outras canções. Ouçam com o coração aberto, procurem ler as letras e entender o que dizem. Entrem nas histórias das Marias, Clarices, de Henfil, do rapaz de cabelos encaracolados. Verão que tempos difíceis, cruéis e desumanos produziram canções imortais, para que não nos esqueçamos jamais dessa ditadura!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O Absolutismo

Aqui vai um breve resumo para a 6ª A, afinal será a matéria da próxima avaliação.


"O Estado sou eu!" Luis XIV

Quando Luis XIV, o Rei Sol, proferiu essa frase, apenas afirmou qual a principal característica do sistema político e econômico que vigorou na Europa dos séculos XV ao XVIII: o Absolutismo.
Esse sistema é representado pelo Rei, soberano que exerce poder em caráter absoluto. Nele, o sobernao não conhece limitações ao seu exercício de poder.
O Absolutismo teve início em fins da Idade Média e representou a soberania da monarquia na Europa. Foi um sistema apoiado pela buguesia em ascensão, que precisava de um governo que lhe concedesse poderes econômicos.
A base social do Absolutismo era o privilégio: honra, riqueza e poderes eram reservados a pequenos grupos de pessoas:
-Privilégios sociais (diferenciação nas vestes, cargos públicos, etc), econômicos (isenção de impostos que recaía sobre os mais pobres).

A base da economia absolutista era o Mercantilismo, sistema político econômico do Antigo Regime (Absolutismo). O objetivo era alcançar maior desenvolvimento econômico através do acúmulo de riquezas. As principais características desse regime eram: Metalismo (Acúmulo de ouro e prata); Protecionismo ALfandegário (Companhias de Comércio e os monopólios); Balança Comercial Favorável e industrialização.
Os reis absolutistas obtiveram amior êxito ainda graças aos filósofos da época, como Nicolau Maquiavel, Thomas HObbes e Jaques Bossuett.
Maquiavel escreveu a obra "O Príncipe", onde descreve quais as práticas do monarca para se tornar respeitado. A principal máxima é "Os fins jsutificam os meios". Sem comentários, não é mesmo!
Os principais reis absolutistas foram:

Henrique VIII - dianstia Tudor - Inglaterra século XVII;
Elisabeth I - dinastia Stuart - Inglaterra século XVII
Luis XVI - o Rei SOl - França 19643 a 1715;
Isabel de Castela e Fernando de Aragão, Espanha século XVI, responsáveis pelas Grandes Navegações.










quarta-feira, 28 de julho de 2010

Resumo: o Brasil pós ditadura Vargas

Podemos observar um período de redemocratização, ou normalidade política, ao longo dos anos que sucederam o período denominado Estado Novo (a famosa Era Vargas). Entre os anos de 1946 e 1964, o Brasil caminhou para uma efetiva industrialização, para o êxodo rural, assim como adquiriu uma exorbitante dívida externa e conheceu a face mais cruel em termos de desvalorização dos direitos civis com a Ditadura Militar. Observe o que ocorreu no Brasil, em linhas gerais, nesse período:
-Governo Dutra (1946-1950) - com apoio de Getúlio Vargas, Dutra assumiu a presidência do Brasil em 1946. Foi partidário de uma política liberal, apoiando a Guerra Fria, ao apoiar os Estados Unidos e romper quaisquer laços com a União Soviética. Favoreceu as importações, o que gerou uma queda na indústria nacional e um considerável crescimento da dívida externa. Essa situação foi ruima principalemente para os trabalhadores, que viam seus salários despencarem.
- Governo Democrático de Getúlio Vargas (1951-1954) - Vargas foi eleito pelo voto popular, numa tentativa de reviver as benfeitorias trabalhistas do Estado Novo.Vargas tentou servir de mediador de possiveis conflitos entre Nacionalistas - que defendiam o desenvolvimento econômico nacional com efetiva participação do Estado e a rejeição de capital estrangeiro (criou a Patrobrás e a Eletrobrás), assim como apoiou os empresários e militares liberais, que acreditavam na abertura da economia com apoio de capital estrangeiro.Vargas seria o ponto de equilíbrio dessa antagonia. Contudo, liberais como Carlos Lacerda tiveram uma efetiva participação na queda de seu governo Vargas, ao criticar o caráter nacionalista de suas ações. Vargas se suicida em agosto de 1954, com um tiro no coração e deixa a célebre frase "Saio da vida para entrar na HIstória". E conseguiu.o Vice prsidente Café Filho terminou seu mandato.

- Juscelino Kubitschek (1956-1960), foi o presidente responsável pelo famoso Plano de Metas, ou seja, fazer o Brasil crescer "50 anos em 5". Com ajuda de capital estrangeiro, proporcionou um grande desenvolvimento industrial (o ABC agradece!- GM, Ford, VOlks), criou a nova capital do país, Brasília, também com recursos externos, contribuindo para o aumento da dívida externa.

Gerou empregos com a smultinacionais, urbanizou o Sudeste, contudo o Brasil se tornou dependente do capital externo, além de prejudicar a produção agrícola e o trabalhador rural. A miséria e violência fizeram parte do desenvolvimento urbano.


- Janio Quadros (1961-61). Político conservador, conquistou a população com o lema "Varre varre vassourinha, varre a bandalheira" e foi leleito com 6 milhões de votos. Criou o FMI, congelou salários e mesmo assim não acabou com a inflação, causando desapontamento na população. Ele era tão conservador que chegou a proibir o uso de biquinis nas praias! Renunciou após 6 meses de governo. Devido aos problemas econômicos e sociais, o Brasil vivenciava uma efetiva crise política, com uma ameaça cosntante de um possível golpe por parte dos militares.

- João Goulart (Jango - 1961 -1964) - vice presidente de Quadros e opositor da UDN (União Democrática Nacional) e dos militares, era tido como comunista. Jango pasou pelo sistema Parlamentarista e conseguiu assumir como presidente em virtude de um plebiscito em 1963. Defendia a reforma agrária e era maleável com relação aos operários e partidos de esquerda. Suas atitudes criaram ainda mais divergências com os militares, da classe média e opositores do governo que, em 1964, promoveu um golpe militar, culminando em um dos períodos mais dolorosos da história recente do Brasil: a ditadura militar. Mas esse assunto fica para a próxima!



Bons estudos e ótima prova!