O Império Romano teve seu apogeu enrte os séculos I a III d.C. Nesse período podemos destacar:
- Conquistas de territórios, como o Mediterrâneo, Cartago, Grécia, Síria, Egito, Macedônia.
Contudo, manter o Império Unido e forte se tornou difícil. Assim, foi dividido em Império Romano do Ocidente e do Oriente (em 395 por Teodósio).
A crise econômica que dividiu o Império Romano foi causada em especial pela queda no número de escravos, que resultou em queda na produção agrícola e assim, fome na população.
O Império Romano Ocidental passou por diversas crises, principalmente porque se tornou difícil cuidar de todos os territórios conquistados, o que resultou em constantes invasões dos povos germanos (Bárbaros).
Nesse período, o Império havia se tornado Cristão, em 313 o Imperador Constantino declarou liberdade de culto e em 392, o Cristianismo se torna religião oficial de Roma.
As invasões Bárbaras
A partir do século III, diversos povos não romanos (ou bárbaros como eram chamados) se fixaram nas regiões dominadas pelo Império. Até cerca do século IV, esses povos viviam em relativa harmonia com os romanos (mesmo porque alguns deles faziam parte das regiões conquistadas pelos romanos). Assim, eram migrações pacíficas, posteriormente sendo invasões armadas.
Foi a partir do século IV que povos como vândalos, godos, ostrogodos, visigodos e, principlamente os Hunos, iniciaram uma grande invasão a fim de conquistar o enfraquecido Império Romano.
Todos esses povos, aliados aos Francos, Alamanos, Bretões e Saxões, foram responsáveis pelo fim do Império Romano, pois, em 476, tornou-se impossível continuar com esse império.
Fim do Império
O fim do Império Romano ocorreu:
- com a crise econômica;
-falta de escravos;
-falta de um exército forte;
O último imperador romano foi Romulo Augustulo, deposto em 476 pelo imperador bárbaro Orestes (descendete de Átila, o huno).
Os Francos
De todos os povos bárbaros, os Francos merecem destaque, pois formaram um Estado forte, que influenciou a Alta Idade Média. São eles:
- Dinastia Merovíngia - séculos V ao VIII. Período de estruturação do Reino Franco, de alianças entre o Rei e a Igreja Católica.
Carlos Martel se tornou um imperador de prestígio pois venceus os mouros (muçulmanos) na Batalha de POitiers em 732. Ficou conhecido como o Salvador da Cristandade.
A Dinastia Merovíngia entrou em declinio pois seu imperador entrou para a Igreja, deixando assim o Império para Pepino, o Breve, que foi coroado pelo Papa Zacarias.
Dinastia Carolíngia- séculos VIII ao IX. Período conhecido como o governo de Carlos Magno.
Carlos Magno ficou conhecido por criar uma administração aprimorada com o Missi Domini e as Capitulares, ou seja, Os Missi Dominis eram inspetores reais que viajavam por todo o Império, a fim de colocar em prática as capitulares (leis do Imperador Magno).
Esse império se tornou poderoso e conquistou quase toda a Europa. O tipo de império lembrava em alguns momentos as instituições gemâmicas, pois tinham na clientela e no colonato suas maiores caracterísiticas. Assim, a terra era doada para um Suserano, que doava a alguns Vassalos e estes distribuíam à plebe, que iria trabalhar na terra em troca de pagar uma parte do que produzisse aos Vassalos que repassavam aos Suseranos. Essa prática ficou conhecida como Colonato.
Com a morte de Carlos Magno, o Império passou a Luis, o Piedoso, que conseguiu manter o império unido. Com sua morte, a partir do Tratado de Verdun, seus filhos firmaram:
- a divisão do Império em Três reinos, Carlos I, Luis e Lotário. cada um responsável por seu reino. Era o fim da Dinastia Carolíngia.
Era também o início da descentralização do poder que deu início ao Feudalismo, na Idade Média.
Mas isso, é outra história...
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