segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O Império Romano do Ocidente: a Queda

O Império Romano teve seu apogeu enrte os séculos I a III d.C. Nesse período podemos destacar:
- Conquistas de territórios, como o Mediterrâneo, Cartago, Grécia, Síria, Egito, Macedônia.
Contudo, manter o Império Unido e forte se tornou difícil. Assim, foi dividido em Império Romano do Ocidente e do Oriente (em 395 por Teodósio).
A crise econômica que dividiu o Império Romano foi causada em especial pela queda no número de escravos, que resultou em queda na produção agrícola e assim, fome na população.

O Império Romano Ocidental passou por diversas crises, principalmente porque se tornou difícil cuidar de todos os territórios conquistados, o que resultou em constantes invasões dos povos germanos (Bárbaros).
Nesse período, o Império havia se tornado Cristão, em 313 o Imperador Constantino declarou liberdade de culto e em 392, o Cristianismo se torna religião oficial de Roma.

As invasões Bárbaras

A partir do século III, diversos povos não romanos (ou bárbaros como eram chamados) se fixaram nas regiões dominadas pelo Império. Até cerca do século IV, esses povos viviam em relativa harmonia com os romanos (mesmo porque alguns deles faziam parte das regiões conquistadas pelos romanos). Assim, eram migrações pacíficas, posteriormente sendo invasões armadas.
Foi a partir do século IV que povos como vândalos, godos, ostrogodos, visigodos e, principlamente os Hunos, iniciaram uma grande invasão a fim de conquistar o enfraquecido Império Romano.

Todos esses povos, aliados aos Francos, Alamanos, Bretões e Saxões, foram responsáveis pelo fim do Império Romano, pois, em 476, tornou-se impossível continuar com esse império.

Fim do Império
O fim do Império Romano ocorreu:
- com a crise econômica;
-falta de escravos;
-falta de um exército forte;
O último imperador romano foi Romulo Augustulo, deposto em 476 pelo imperador bárbaro Orestes (descendete de Átila, o huno).

Os Francos
De todos os povos bárbaros, os Francos merecem destaque, pois formaram um Estado forte, que influenciou a Alta Idade Média. São eles:

- Dinastia Merovíngia - séculos V ao VIII. Período de estruturação do Reino Franco, de alianças entre o Rei e a Igreja Católica.
Carlos Martel se tornou um imperador de prestígio pois venceus os mouros (muçulmanos) na Batalha de POitiers em 732. Ficou conhecido como o Salvador da Cristandade.
A Dinastia Merovíngia entrou em declinio pois seu imperador entrou para a Igreja, deixando assim o Império para Pepino, o Breve, que foi coroado pelo Papa Zacarias.

Dinastia Carolíngia- séculos VIII ao IX. Período conhecido como o governo de Carlos Magno.
Carlos Magno ficou conhecido por criar uma administração aprimorada com o Missi Domini e as Capitulares, ou seja, Os Missi Dominis eram inspetores reais que viajavam por todo o Império, a fim de colocar em prática as capitulares (leis do Imperador Magno).
Esse império se tornou poderoso e conquistou quase toda a Europa. O tipo de império lembrava em alguns momentos as instituições gemâmicas, pois tinham na clientela e no colonato suas maiores caracterísiticas. Assim, a terra era doada para um Suserano, que doava a alguns Vassalos e estes distribuíam à plebe, que iria trabalhar na terra em troca de pagar uma parte do que produzisse aos Vassalos que repassavam aos Suseranos. Essa prática ficou conhecida como Colonato.

Com a morte de Carlos Magno, o Império passou a Luis, o Piedoso, que conseguiu manter o império unido. Com sua morte, a partir do Tratado de Verdun, seus filhos firmaram:
- a divisão do Império em Três reinos, Carlos I, Luis e Lotário. cada um responsável por seu reino. Era o fim da Dinastia Carolíngia.

Era também o início da descentralização do poder que deu início ao Feudalismo, na Idade Média.

Mas isso, é outra história...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Conflitos históricos no Oriente Médio

Com o fim da II Guerra Mundial, o mundo auinda sensibilizado pelo Holocausto (que exterminou cerca de 6 milhões de judeus) decidiu revalorizar o movimento Sionista e criar um Estado judaico. O local? Palestina. O resultado? Inúmeros conflitos entre árabes e israelenses ao longo da história.
Para compreender as raízes dos conflitos, precisamos entender alguns fatos:

Sionismo: movimento político de autodeterminação judaica para a criação de um Estado judeu. Esse movimento ganhou fama em dfins do século XIX e teve como um de seus mais ilustres defensores, o físico alemão, de origem judaica, Albert Eisntein. Embora existam controvérsias quanto o local para a criação do Estado Judeu, foi Jerusalém a terra escolhida.

ONU: A Organização das Nações Unidas, orgão criado após o fim da II Guerra, com intuito de promover acordos de paz ente as nações, decidiu pela criação do estado de Israel na região da Palestina. Segundo a ONU, a Palestina seria dividida em 2 Estados: Israel para os judeus e Palestina para os árabes islâmicos. Uma terceira região (Juersalem e a Faixa de Gaza) seriam terrítórios neutros, pois Jerusalem é uma região reverenciada por várias religiões (cristãos, judeus, muçulmanos).
Resultado: Egito, Iraque, Síria, Jordânia, Líbano e União Soviética não aceitaram a criação desse estado e os problemas estavam apenas começando.

Conflitos armados:
Primeira guerra Árabe0-Israelense: ocorreu pois os palestinos (árabes, islâmicos) não aceitaram a perda de seu terrítório para os judeus.
OLP: Organização pela Libertação da Palestina: liderado por Yasser Arafat, o movimento criado em 1964, tem por finalidade unir grupos árabes contra a permanência de israelenses no natigo território palestino.

Guerra dos Seis Dias: 1967, Egito, Síria e Jrdânia atacam Israel que, surpreendentemente, vence o conflito apenas seis dias depois do ataque e ainda conquista a Faixa de Gaza, Cisjordânia e o MOnte Sinai.

Guera de Yom Kippur (dia do Perdão): 1973. Síria e Egito realizam um ataque surpresa contra Israel que contaataca. Tudo isso no Dia do Perdão, feriado judaico. Após esse conflito inicia-se um boicote de venda de petróleo aos países que apoiam Israel, gerando uma grave crise econômica de repercussão mundial.

Década de 90: Em 1993, a aprtir da intervenção norte-americana, o líder palestino Yasser Arafat e o primeiro ministro israelense Ytzhak Rabin assinaram um acordo de paz entre os dois povos. Foi aprovado um acordo para as retiradas das tropas israelenses das terras palestinas, conferindo o retorno de milhares de refugiados palestinos à antiga região.

Em 1994, em virtude dos esforços para uma efetiva paz no Oriente Médio, Ytzhak Rabin e Yasser Arafat dividiram o Prêmio Nobel da Paz.

O assassinato de Ytzhak Rabin: E, em 1995, um israelense radical assassinou Rabin. Tal fato repercutiu na interrupção dos acordos de paz entre Israelenses e palestinos. Os conflitos retornaram.

A parir de 2002, israelenses tiveram de entregar seus territórios aos palestinos. Tal fato culmiou em um cerco contra Arafat, que foi confinado na região pr tropas israelenses até sua morte em 2004. Em 2005, forças israelenses fizeram uma retirada unilateral da Faixa de Gaza, contudo os conflitos não cessaram. É incerto o destino da região até os dias de hoje. Em 2010, diversos ataques israelenses contra barcos enviando ajuda humanitária ocorreram, apenas no 1º semestre desse ano.





terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ditadura Militar no Brasil

Ditadura Militar: período de 21 anos em que os militares governaram o país, criaram o AI-5 e destruíram os direitos civis, esmagando sonhos e esperanças de tantos brasileiros. A ditadura durou d e1964, após a queda de João Goulart até 1985. Vejamos os principais acontecimentos:


- 1964: João Goulart, então presidente do Brasil, foi deposto por ser oposição às elites conservadoras do país. O golpe d e64 contou com apoio das elites brasileiras, da igreja, dos políticos de direita e dos EUA, que defendiam os governos de extrema direita na AMérica Latina, com medo da ameaça "comunista" (lembrem-se de Cuba!)


O governo militar apresentou 3 momentos distintos e importantes:

- o início do sistema militar: 1964/68, quando Castelo Branco determina, por meio dos AI's, eleições indiretas para presidente, dissolução dos partidos políticos (bipartidarismo: ARENA e MDB);

- Os Anos de Chumbo (principalmente com Médici o poder), a partir de 1968, quando Costa e Silva decreta o mais famigerado dos Atos Institucionais: AI-5. A partir dessa data, TODOS os direitos civis foram extintos. Repressões, perseguições, fim do Habeas Corpus, prisões, CENSURA! Censura a todo e qualquer veículo de comunicação que pudesse ser contra o regime militar. Nessa época, artistas, jornalistas, escritores, como Geraldo Vandré (Pra não dizer que não falei das flores), Chico Buarque (Cálice, maravilhosa), os Mutantes (de Rita Lee, ouçam Panis et Circenses, é fantástica), Ziraldo, Henfil, Beth Mendes, Marieta Severo (a dona Nenê da Grande Família), Raul Seixas (eu também vou reclamar, coragem, etc), entre outros, sofreram violenta repressão, precisando se exilar em outros países. Ourtos como o jornalista Vladmir Herzog, morreram vítimas das frequentes torturas do órgão do exército DOI- CODI (Destacamento de Operações e Informações - Centro de Operações d eDefesa Interna) e do DEOPS (Departamento de Ordem POlítica e Social).

- Abertura Política que teve início por volta de 1977 a durou até 1985, com o fim da Ditadura. O presidente General Ernesto Geisel, iniciou um longo e doloroso processo rumo a redemocratização. Em 1977, devolve o direito de Habeas Corpus e, em 1978, promoveu a Anistia Política, onde presos políticos, perseguidos e exilados, puderam retornar aos seus lares, sem o perigo de serem presos. É dessa época, na bela voz de Elis Regina, a canção "O Bêbado e a Equilibrista" (linda canção, procurem ouvi-la com carinho!).

A partir de 1980, os foram criados diversos partidos políticos (PT é filho da Anisitia Política)

Em 1984, encabeçada por artistas, intelectuais e políticos de oposição ao regime militar, a campanha pelas DIRETAS JÁ! reúne milhares de pessoas (FOTO: vista parcial do Vale do Anhangabaú em 1984). A campanha foi frustrada, pois para as eleições, ainda não seria possível haver voto direto. Contudo, o canditado Tancredo Neves - que era favorito da maioria civil- venceu as eleições. Não assumiu a presidência, pois morreu antes da posse, mas anunciou o fim da Ditadura Militar no Brasil.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Os sons da Ditadura...

Quando falamos em Ditadura Militar, é comum lembrarmos das canções que fizeram desse doloroso e sombrio momento de nossa história, algo mais suportável.
Através dessas canções, as vozes quase caladas, puderam emitir sons. e foram exatamente eles (os sons das canções) que ficaram gravados em nossa memória coletiva.
Entre as mais célebres canções de Protesto, temos:

Geraldo Vandré: Disparada, Pra Não dizer que não falei das flores;

Chico Buarque: Caálice, Apesar de Você, Roda Viva, A Banda, Cálice -essa é linda!

Mutantes (banda de Rita Lee, ótima!)

Raul Seixas (o Maluco Beleza também sabia reclamar, tanto que foi passar um tempo em Londres, né?!)
Caetano Veloso: Alegria, Alegria (Caminhando contra o vento, sem lenço e sem documento...);

Roberto Carlos (Debaixo dos caracóis dos seus cabelos, linda canção!)

Quando puderem, ouçam essas e outras canções. Ouçam com o coração aberto, procurem ler as letras e entender o que dizem. Entrem nas histórias das Marias, Clarices, de Henfil, do rapaz de cabelos encaracolados. Verão que tempos difíceis, cruéis e desumanos produziram canções imortais, para que não nos esqueçamos jamais dessa ditadura!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O Absolutismo

Aqui vai um breve resumo para a 6ª A, afinal será a matéria da próxima avaliação.


"O Estado sou eu!" Luis XIV

Quando Luis XIV, o Rei Sol, proferiu essa frase, apenas afirmou qual a principal característica do sistema político e econômico que vigorou na Europa dos séculos XV ao XVIII: o Absolutismo.
Esse sistema é representado pelo Rei, soberano que exerce poder em caráter absoluto. Nele, o sobernao não conhece limitações ao seu exercício de poder.
O Absolutismo teve início em fins da Idade Média e representou a soberania da monarquia na Europa. Foi um sistema apoiado pela buguesia em ascensão, que precisava de um governo que lhe concedesse poderes econômicos.
A base social do Absolutismo era o privilégio: honra, riqueza e poderes eram reservados a pequenos grupos de pessoas:
-Privilégios sociais (diferenciação nas vestes, cargos públicos, etc), econômicos (isenção de impostos que recaía sobre os mais pobres).

A base da economia absolutista era o Mercantilismo, sistema político econômico do Antigo Regime (Absolutismo). O objetivo era alcançar maior desenvolvimento econômico através do acúmulo de riquezas. As principais características desse regime eram: Metalismo (Acúmulo de ouro e prata); Protecionismo ALfandegário (Companhias de Comércio e os monopólios); Balança Comercial Favorável e industrialização.
Os reis absolutistas obtiveram amior êxito ainda graças aos filósofos da época, como Nicolau Maquiavel, Thomas HObbes e Jaques Bossuett.
Maquiavel escreveu a obra "O Príncipe", onde descreve quais as práticas do monarca para se tornar respeitado. A principal máxima é "Os fins jsutificam os meios". Sem comentários, não é mesmo!
Os principais reis absolutistas foram:

Henrique VIII - dianstia Tudor - Inglaterra século XVII;
Elisabeth I - dinastia Stuart - Inglaterra século XVII
Luis XVI - o Rei SOl - França 19643 a 1715;
Isabel de Castela e Fernando de Aragão, Espanha século XVI, responsáveis pelas Grandes Navegações.










quarta-feira, 28 de julho de 2010

Resumo: o Brasil pós ditadura Vargas

Podemos observar um período de redemocratização, ou normalidade política, ao longo dos anos que sucederam o período denominado Estado Novo (a famosa Era Vargas). Entre os anos de 1946 e 1964, o Brasil caminhou para uma efetiva industrialização, para o êxodo rural, assim como adquiriu uma exorbitante dívida externa e conheceu a face mais cruel em termos de desvalorização dos direitos civis com a Ditadura Militar. Observe o que ocorreu no Brasil, em linhas gerais, nesse período:
-Governo Dutra (1946-1950) - com apoio de Getúlio Vargas, Dutra assumiu a presidência do Brasil em 1946. Foi partidário de uma política liberal, apoiando a Guerra Fria, ao apoiar os Estados Unidos e romper quaisquer laços com a União Soviética. Favoreceu as importações, o que gerou uma queda na indústria nacional e um considerável crescimento da dívida externa. Essa situação foi ruima principalemente para os trabalhadores, que viam seus salários despencarem.
- Governo Democrático de Getúlio Vargas (1951-1954) - Vargas foi eleito pelo voto popular, numa tentativa de reviver as benfeitorias trabalhistas do Estado Novo.Vargas tentou servir de mediador de possiveis conflitos entre Nacionalistas - que defendiam o desenvolvimento econômico nacional com efetiva participação do Estado e a rejeição de capital estrangeiro (criou a Patrobrás e a Eletrobrás), assim como apoiou os empresários e militares liberais, que acreditavam na abertura da economia com apoio de capital estrangeiro.Vargas seria o ponto de equilíbrio dessa antagonia. Contudo, liberais como Carlos Lacerda tiveram uma efetiva participação na queda de seu governo Vargas, ao criticar o caráter nacionalista de suas ações. Vargas se suicida em agosto de 1954, com um tiro no coração e deixa a célebre frase "Saio da vida para entrar na HIstória". E conseguiu.o Vice prsidente Café Filho terminou seu mandato.

- Juscelino Kubitschek (1956-1960), foi o presidente responsável pelo famoso Plano de Metas, ou seja, fazer o Brasil crescer "50 anos em 5". Com ajuda de capital estrangeiro, proporcionou um grande desenvolvimento industrial (o ABC agradece!- GM, Ford, VOlks), criou a nova capital do país, Brasília, também com recursos externos, contribuindo para o aumento da dívida externa.

Gerou empregos com a smultinacionais, urbanizou o Sudeste, contudo o Brasil se tornou dependente do capital externo, além de prejudicar a produção agrícola e o trabalhador rural. A miséria e violência fizeram parte do desenvolvimento urbano.


- Janio Quadros (1961-61). Político conservador, conquistou a população com o lema "Varre varre vassourinha, varre a bandalheira" e foi leleito com 6 milhões de votos. Criou o FMI, congelou salários e mesmo assim não acabou com a inflação, causando desapontamento na população. Ele era tão conservador que chegou a proibir o uso de biquinis nas praias! Renunciou após 6 meses de governo. Devido aos problemas econômicos e sociais, o Brasil vivenciava uma efetiva crise política, com uma ameaça cosntante de um possível golpe por parte dos militares.

- João Goulart (Jango - 1961 -1964) - vice presidente de Quadros e opositor da UDN (União Democrática Nacional) e dos militares, era tido como comunista. Jango pasou pelo sistema Parlamentarista e conseguiu assumir como presidente em virtude de um plebiscito em 1963. Defendia a reforma agrária e era maleável com relação aos operários e partidos de esquerda. Suas atitudes criaram ainda mais divergências com os militares, da classe média e opositores do governo que, em 1964, promoveu um golpe militar, culminando em um dos períodos mais dolorosos da história recente do Brasil: a ditadura militar. Mas esse assunto fica para a próxima!



Bons estudos e ótima prova!






terça-feira, 27 de julho de 2010

Mitologia Grega

Mitologia é o estudo e interpretação do mito e de um conjunto de mitos (lendas, histórias) de uma determinada cultura. Em geral, o mito é uma narrativa que descreve, em linguagem simbólica, a origem de uma cultura. A mitologia indígena brasileira é fascinante, assim como a mitologia nórdica, indiana, entre outras.
A mitologia grega é rica em termos de lendas que explicam a história do mundo e da humanidade.

Os deuses gregos eram retratados como semelhantes aos humanos, com desejos e aspirações muito próximas às nossas. A grande diferença estava na imortalidade. Deuses eram imortais. A mitologia também narra os feitos dos heróis, estes filhos de deuses com mortais, que adquiriam poderes, como Hercules e Perseu.

Zeus, Hera, Atena, Afroidte, Hades, Poseidon, Ares, Ártemis, Héstia, Hermes, Deméter, Dionísio, Musas, Ninfas, Sátiros, Gigantes, MOnstros como Medusa e Minotauro, faziam parte do panteão do Olimpo.

Contudo, foram as histórias dos heróis gregos as grandes responsáveis por apresentar à posteridade esses deuses. Uma das que mais gosto é a de Perseu (a estátua acima mostra Perseu segurando a cabeça de Medusa).
Para as 5ª séries: Pesquisem a história desse herói e levem para a próxima aula, para discutirmos.

domingo, 25 de julho de 2010

Resumo: Era Vargas e o Estado Novo

Aqui vai um breve resumo do que foi o governo de Getúlio Vargas, de 1930 a 1945 - período mais longo da nossa história em que um unico governante ficou na presidência.
Brasil, 1930. Getúlio Vargas assumiu o poder após comandar a Revolução de 1930, que pôs fim à República das Oligarquias (Política do Café com leite). Deo 1930 a 1934, o Brasil conheceu a república Provisória, período onde o Congresso elaborou uma nova Constituição, que estabeleceu entre outros, o voto secreto e obrigatório a maiores de 18 anos, além do voto feminino.
Enrtetanto, essa mesma Constituição (inspirada na Constituição alemã Weimar) previa que o presidente do novo governo seria escolhido pelo Congresso. E Vargas foi, mais uma vez, escolhido para assumir o posto presidencial. Esse período que correspodeu de 1934 a 1937 ficou conhecido como Governo Constituicional.
Getúlio Vargas assumiu seu posto de ditador nacionalista, similar aos ideais Nazi-fascistas, ao aplicar um novo golpe (que costumo brincar de "Vargas deu um golpe no própio governo"), fechar o Congresso, em virtude de uma possivel represália aos partidos comunistas subversívos que queriam tomar o governo. Esse plano ficou conhecido como Plano Cohen. Na verdade, não passou de um pretexto para Vargas mostrar de vez sua face Ditatorial e fascista. Tinha início o Estado Novo.
Foi o período correspondente a 1937-1941, onde Vargas outorgou uma nova Constituição que dava plenos poderes ao ditador. Nesse período, Vargas criou o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda - ou melhor -"P" de Política), que tinha como objetivo censurar quaisquer ataques negativos ao governo. Criou um programa de super valorização política, com cartilhas para as crianças, marchinhas de carnaval, jornais e o famoso programa de rádio "Hora do Brasil" que ia ao ar todos os dias as 19 horas e procurava enaltecer as benfeitorias do Estado Novo.
Nesse período, a liberdade civil deixou de existir.
NO setor econômico, Vargas incentivou a industrialização subsidiada pelo Estado (como Siderúrgicas, vale do Rio Doce) era uma demosntração de Nacionalismo Econômico.
Vargas criou também a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), auxiliando principalemten os trabalhadores da indústria. Esse caráter populista fez com que Vargas se tornasse mais do que nunca amado pelas classes populares.
A partir de 1941, Vargas inicia uma "parceria" com os Estados Unidos, a fim de auxiliar na indústria siderúrgica (criação da usina de Volta Redonda). O governo declarou guerra ao eixo e o Brasil entrou na 2ª GUerra Mundial.
Em 1945, o mundo estava esfacelado pelos horrores causados pela 2ª Guerra e um sentimento liberal, muito distante dos ideais nacionalistas de Vargas (como a criação de novos partidos). Foi a partir dessa mudança de pensamento mundial que, no Brasil, Vargas assite seu poder desmoronar. Mesmo com um movimento popular muito forte para sua permanência no governo, o "Queremismo", Getúlio Vargas não conseguiu se manter como líder absoluto em, nesse mesmo ano, foi derrubado pelo exército nacional.
Acabou assim, a era Vargas. Contudo, a história recomeçou em 1951. Mas é tema para uma próxima aula!



quarta-feira, 21 de julho de 2010

O Populismo brasileiro

O populismo é um conceito bastante complexo, que recebeu inúmeras interpretações entre os historiadores e sociólogos. Muitos fenômenos históricos que ocorreram em tempos e lugares diferentes foram caracterzados como populistas.
O populismo brasileiro está relacionado à presença das classes populares urbanas no cenário político. Isso aconteceu principalmente a partir da crise de 1929, com o fracasso da política agroexportadora, que tinha o cafá como principal produto, e com a urnbanização, consequência do acentuado processo de industrialização.
Getúlio Vargas chegou ao poder exatamente em um período que se pode chamar de transitório entre o regime dominado pelas elites agrárias regionais e a constituição de um novo país, marcado pela centralização política e pelo desenvolvimento industrial.
Aproveitando-se do jogo de interesses, vargas construiu uma imagem de líder preocupado com a nação em seu conjunto, com qualidades únicas para guiar o país e preocupado com as questões sociais. Quando necessário, soube se apoiar nos trabalhadores da cidade, exaltando suas qualidades, dignificando o trablaho, despertando um sentimento de participação e indetificação nacionais, ao mesmo tempo que controlava com mãos de ferro as organizações sindicais.
Por meio de forte propaganda política, promoção de grandes cerimônias públicas e a instituição de uma grande legislação social, vargas teve sucesso no desenvolvimento de sua política populista. Conseguiu fazer com que a maioria dos trabalhadores o dentificasse como defensor das causas sociais e dos interesses naiconais.


Texto adaptado de: História - projeto Buriti. "Conceitos históricos". p. 153.




Para as Oitavas séries e 3º A e B:
Pesquise em seu livro didático ou mesmo na Internet e responda às questões no caderno para a próxima aula:



1- Identifique as principais características da política populista.
2- Como Getúlio vargas fazia para ter o apoio dos trablahdores urbanos?


3- Que meios eram utilizados por vargas para desenvolver sua política populista?


4- E hoje, você identifica traços de populismo em algum político de sua cidade, estado ou mesmo de projeção nacional? Justifique.






terça-feira, 20 de julho de 2010

Charges de Getúlio Vargas

Atualmente, a maioria dos exames vestibulares trazem questões baseadas em charges e outros desenhos sobre determinado período histórico. Selecionei uma das minhas favoritas sobre a Era Vargas especialmente para as Oitavas séries e Terceiros do Médio. Junto vai também uma questão para vocês testarem seus conhecimentos e assim estudarem para a Semana de Provas.


Os desenhos que retratam Getúlio Vargas sugerem as mudanças nas suas opções políticas ou ideológicas ao longo da sdécadas de 1930 e 1940. Na sequência de 37 a 45, elas caracterizam respectivamente?


Pensem, respondam no caderno e discutiremos as respostas na próxima aula!

A Segunda Guerra em filmes



Um dos temas que mais agradou aos alunos semestre passado foi, sem dúvidas, a Segunda Guerra Mundial. Talvez por ser parte de uma história mais recente, mais próxima aos nossos dias. O tema gerou ótimos seminários realizados pelos alunos dos 3º A e B. As oitavas séries assistiram ao filme "O Menino do Pijama Listrado" - que por sinal é a adaptação cinematográfica de um belo livro (BOYNE, JOhn, trad., Cia das Letras) que trata dos horrores do Holocausto, através da amizade de um garoto alemão e um judeu que está em um campo de concentração. A reação foi positiva, embora alguns alunos tenham ficado um tanto tristes em virtude do final.

Existem outros ótimos filmes sobre a Segunda Guerra, os alunos sempre me perguntam para indicar alguns, então aqui vai uma pequena lista, para quem quer conhecer um pouco mais:

Band of Brothers (série exibida pelo canal a cabo HBO)
O Resgate do Soldado Ryan

A Lista de Schindler (longo, mas um dos melhores filmes sobre os horrores do Holocausto
A Conquista da Honra
As Cartas de Iwo Jima (excelente, o legal é assistir a esse filme junto a " Conquista da Honra", pois um conta a vitória dos americanos sobre o Japão e o outro, a versão japonesa do ataque a Hiroshima e Nagasaki)

Pearl Harbor (para as meninas que gostam de assistir a um belo romance e para os rapezes, tem bombas, destruição e perseguição de aviões caça)

Alem da Linha Vermelha

Arquitetura da Destruição

Caçadores da Arca Perdida

Indiana Jones e a Última Cruzada (Hitler até autografa um diário de Indiana Jones, eu acho hilário!)

A Escolha de Sofia

Império do Sol

Senta a Puá (excelente documentário da FAB - Força Aérea Brasileira)

A Vida é Bela (maravilhoso)

Operação Valquíria

Arquitetura da Destruição
Bastardos Inglórios

Existem muitos outros filmes, o interessante é cada um procurar aquele que mais interessa , preparar a pipoca e aproveitar essas maravilhas da Sétima Arte.






sábado, 17 de julho de 2010

Anne Frank, uma adolescente comum..



"O Diário de Anne Frank" (publicado originalmente em 1947, pelo pai de Anne, Otto) conta a comovente história de uma adolescente comum, que se viu forçada a deixar sua família, sua vida, em virtude dos horrores causados pela Segunda Guerra Mundial.

A avaliação do livro será dividida em duas partes:

- Vocês farão uma resenha crítica sobre o livro, que será entregue junto a avaliação do livro. A resenha é individual e deverá conter introdução, um resumo da história e a conclusão de cada um. Entregar de preferência digitada, em fonte ARIAL tamanho 12, sem capa. O cabeçalho inclui nome da escola, nome do aluno, número, série e turma. Em seguida, colocar a bibliografia. O texto virá a seguir.

- A segunda parte da avaliação será em sala, também individual, através da resolução de questionário, no dia 09 de agosto de 2010 para as 8ª A, B e C. O valor total da avaliação será 6 pontos e da resenha 4 pontos.

Boa sorte!



Por que história é dez?

Quando era pequena, adorava ouvir as histórias que meu avô materno contava. Ficava fascinada com a forma que ele conduzia as palavras, ao falar de mitologia, guerras, romances e fofocas, que ficaram marcados na memória do mundo. E era exatamente isso que eu queria ser: uma contadora de histórias.

Mas eu queria contar as histórias que mudaram o rumo dos acontecimentos, histórias de heróis, vilões e de gente comum, que com seu trabalho, suor e lágrimas, fizeram desse mundo o que conhecemos.

O tempo passou e descobri que poderia contar, de alguma forma, as histórias que tanto me fascinavam. Como? Me tornando professora.

Nessa trajetória, desde minha colação de grau em 2000 até hoje, nem tudo foi fácil. Conheci o fracasso (quando passei noites em claro para preparar aquela aula e na hora... bum... ninguém prestou atenção em nada!) Mas conheci também o sucesso. E esse sucesso aparece no carinho que recebo dos alunos e mais, nos resultados das avaliações, dos projetos, dos trabalhos. Daí eu grito: CARA, HISTÓRIA É 10!

Esse blog é feito para meus alunos. Para que possamos, de alguma forma, compartilhar descobertas, ensinamentos, pesquisas, trabalhos, textos, vídeos, imagens, sucessos e fracassos ao longo dessa trajetória no SESI 166.

Aqui postarei textos para estudos, dicas de leitura, listas de exercícios, vídeos, canções, poemas, pensamentos e tudo aquilo que fizer parte da História, do mundo, do Brasil e da nossa também!